Não existe especialista em situações inéditas como as que estamos vivendo agora.
Após 06 meses de execução das assembleias virtuais vivenciamos bons e maus exemplos.
Desde o edital, as regras devem estar claras e cumpridas à risca com disciplina, respeito e mão forte do presidente eleito para presidir a sessão.
Aprendemos que não se discute uma prestação de contas durante a transmissão. A melhor prática e disponibilizar todos os documentos com antecedência, promover fóruns de discussões, disponibilizar um canal para esclarecimento de dúvidas e a possibilidade de agendamento de um atendimento presencial.
No dia, o correto é a leitura do parecer emitido pelo conselho fiscal com a devida recomendação e um sumário das principais contas e os saldos.
Em seguida, abre-se para esclarecimentos adicionais e perguntas sobre temas não abordados.
Devemos partir do princípio que todos os interessados na pauta cumpriram com suas obrigações, se prepararam para a análise e estão seguros para o exercício do voto.
Nada de abrir uma planilha, com intermináveis linhas, e explicar detalhadamente a compra de insumos para manutenção do jardim.
No formato proposto, o tempo dos condôminos é preservado pois evita-se a polarização entre alguns poucos que não se prepararam devidamente para o momento.
Já passamos por assembleias que ultrapassaram a cinco horas de duração. Para muitos tempo perdido e de fácil solução: de forma silenciosa partiram para outras atividades.
Temos agora uma grande chance de recuperar a “audiência” perdida e dar a devida importância às demandas dos condomínios e associações.
Afinal de contas, se for para assistir “barracos” melhor mesmo ligar a TV em horário nobre.
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