Brigas familiares em condomínios: como lidar com essa situação?
O síndico é a pessoa que desempenha o papel de administrador do condomínio, isto é, que realiza a gestão de um ou mais edifícios. A sua atuação ajuda a proporcionar um ambiente de […]
Uma coisa é certa: a tarifa da conta de luz não vai parar de subir. Nesse cenário, os síndicos mais atentos buscam alternativas para proteger-se do alto custo do sistema elétrico e contribuir para o meio ambiente — uma delas é a instalação de placas de energia solar nos condomínios.
O sol nos oferece uma alternativa viável, limpa e ambientalmente positiva para a produção de eletricidade. Porém, a energia solar ainda enfrenta resistência por conta de seu alto custo de instalação.
O que percebemos, no entanto, é que as vantagens em médio e longo prazo superam facilmente esse primeiro receio. Quer aprender um pouco mais sobre esse importante tema? Então confira o texto!
Cerca de 33% da energia consumida no mundo vem do petróleo, 30% do carvão e 24% do gás natural, segundo dados da BP. Ou seja, a maior parte da energia vem de fontes não-renováveis. Petróleo, carvão e gás natural são combustíveis fósseis e, além do potencial poluidor, suas reservas são finitas: um dia se esgotarão.
A maior parte da matriz energética no Brasil é hidrelétrica, mas a capacidade delas é limitada. A construção de novas usinas exige projetos de grande impacto ambiental e pode demorar muitos anos.
A incidência de raios solares, por outro lado, ocorre de forma consistente em bases diárias e, até onde se sabe, nossa estrela-mãe deve brilhar por mais alguns bilhões de anos. Além disso, o sol bate no planeta todo e o acesso a ele não pode ser bloqueado por uma guerra ou por uma greve.
Dessa maneira, uma vez que você adquire e instala a energia solar para condomínio, a produção de eletricidade será feita por meio da radiação solar disponível. Assim, não haverá nenhum tipo de preocupação quanto à sua finitude ou restrição, ao contrário do que acontece com outras fontes.
Outro aspecto positivo é que a energia solar para condomínio é bastante econômica em longo prazo — além de não haver a necessidade de grandes reformas ou alterações para a instalação das placas. Quando consideramos o investimento da compra e da instalação, o susto pode parecer grande, mas o valor se paga em alguns anos.
Está mais fácil perceber isso, especialmente por conta das altas taxas da conta de eletricidade e do barateamento das placas fotovoltaicas. O governo federal também deve oferecer alguns incentivos ao seu uso, o que tornará a energia solar ainda mais interessante. O bolso e o meio ambiente agradecem.
A vida útil do sistema de energia solar para condomínio é extensa e as placas são bastante duráveis. A engenharia desses painéis é concebida exatamente para aguentar climas intensos e exposição ao ar livre durante muitos anos.
No longo prazo, com o baixo custo de manutenção, investir na energia solar sai mais barato do que continuar pagando caro na conta de luz pelo uso do chuveiro e facilita a gestão do condomínio.
Outro ponto extremamente positivo e vantajoso de contar com a energia solar para condomínio é que ela não é poluente. Em tempos com alta preocupação com uma existência sustentável e de enorme emissão de gases nocivos nas grandes cidades, essa é uma característica bastante desejável.
Além disso, os próprios painéis fotovoltaicos contribuem para a sustentabilidade dessa alternativa. Durante sua vida útil, eles geram mais de vinte vezes a energia que foi consumida para sua fabricação.
Um dos pontos negativos da energia soltar para condomínio é que, inegavelmente, ela ainda tem um custo de instalação elevado. Ainda que saibamos que haverá uma grande economia na conta de luz no prédio e que o dinheiro investido retornará, não dá para negar que é preciso separar um capital para começar a usar essa tecnologia, o que pode não agradar a todos os moradores.
Além disso, na maioria dos casos, as placas são empregadas no sistema de aquecimento. Essa é uma das modalidades que tem menor custo-benefício. O ideal é que o sistema participe contribuindo para o máximo de itens que requeiram eletricidade.
O alto custo é agravado pelo fato de que ainda faltam grandes incentivos para a adoção dessa tecnologia por parte dos governos federal e locais. A regra ainda prevê o subsídio do preço de combustíveis fósseis como gasolina e diesel.
Com o tempo, isso pode mudar à medida que as prefeituras adotem o “IPTU verde”, por exemplo, reduzindo impostos para condomínios que adotem a energia solar.
Os governos estaduais e o governo federal também poderão, no futuro, praticar mais políticas públicas que incentivem a adoção de energia solar para condomínios, criando linhas de crédito para empresas que vendem placas fotovoltaicas ou direcionando mais verbas para a pesquisa em energias renováveis nas universidades.
A maior parte dos sistemas de energia solar ainda têm uma grande limitação que ajuda a restringir seu uso: eles não são capazes de estocar a energia. Apenas em maio de 2018 foi inaugurada a primeira usina fotovoltaica com sistema de armazenamento de energia no Brasil.
Isso significa que os sistemas de energia solar para condomínio não podem garantir o abastecimento durante longos períodos nublados. Em grandes cidades esse problema é agravado porque, além das nuvens, a poluição também ajuda a bloquear a luz do sol e, portanto, a geração de energia. No inverno, justamente quando queremos tomar banhos mais quentes, as noites são mais longas e a geração é ainda menor.
Outro aspecto que é um pouco desfavorável na instalação da energia solar para condomínio é que esse sistema envolve tecnologia sofisticada. Ainda que as placas estejam ficando mais simples e sustentáveis, é inegável que, caso surja algum problema, os moradores precisarão de ajuda especializada para resolvê-lo.
Chamar eletricistas que cobram pouco ou até mesmo um profissional qualquer não será mais uma alternativa. Ainda que a manutenção seja pequena e a durabilidade elevada, não será tão fácil fazer qualquer reparo.
Implementar um sistema de energia solar no seu condomínio é uma opção viável e atraente, desde que feita com o planejamento adequado. Os condôminos precisam estar bem esclarecidos sobre os custos de instalação, as vantagens em longo prazo e as limitações da tecnologia.
Além da mera redução na conta de luz pela redução do consumo da rede de eletricidade, é possível ir além. Um bom sistema de placas fotovoltaicas pode produzir tanta energia que o condomínio passa, na prática, a vender eletricidade para a companhia local, reduzindo ainda mais a conta de luz.
Como vimos, a energia solar é economicamente vantajosa em longo prazo e oferece mais segurança energética para o condomínio — no entanto, ela representa alto investimento inicial e, ao menos por enquanto, não garante o abastecimento à noite. É preciso pesar os prós e contras e conversar com os moradores para tomar a melhor decisão.
E então, qual a sua opinião sobre a energia solar para condomínio? Este tema desperta seu interesse? Então deixe um comentário neste post e entre na conversa sobre sustentabilidade e tecnologia no seu condomínio.