Áreas comuns do condomínio: qual a importância de preservá-las?

| Categoria: Administrativo

Ser síndico não é das tarefas mais fáceis. É preciso estabelecer a ordem e resolver problemas (pontuais ou generalizados), buscar e propor melhorias… Enfim, ter muito jogo de cintura e criatividade. Com tanto em mente, às vezes, as áreas comuns do condomínio acabam sendo deixadas de lado. Elas, no entanto, requerem atenção constante.

Trazemos para você a importância de preservar essas áreas e algumas dicas para a manutenção desses espaços: boa leitura!

Afinal, qual a importância de se preservar as áreas comuns do condomínio?

Em primeiro lugar, áreas comuns em bom estado são o reflexo de uma boa administração. Como síndico, prever melhorias e orçar a manutenção demonstra cuidado com o prédio e agrega valor ao seu trabalho – principalmente por trazer uma mudança visível aos moradores.

Além disso, a máxima do “a primeira impressão é a que fica” também é válida para condomínios. A fachada, por exemplo, é a primeira coisa que um possível comprador vai levar em conta na hora de fechar o contrato. Logo, cuidar das áreas comuns também vai ajudar a valorizar o empreendimento e a aumentar o preço pedido em locação ou venda.

Outra vantagem é a economia em longo prazo: programando-se para fazer manutenções periódicas, evita-se que problemas maiores (e dispendiosos) apareçam por negligência. Portanto, use estes motivos para convencer quem não é a favor das obras.

Tome o cuidado de levar todas as alterações desejadas (mesmo as pequenas) para a assembleia de moradores. Isso resguarda o condomínio caso surja alguma ação judicial.

Como garantir uma boa manutenção?

Tendo em vista a importância de preservar as áreas comuns do condomínio, existem algumas dicas básicas que você pode seguir para garantir uma manutenção eficiente, veja abaixo.

1. Pesquise sobre fornecedores

Antes de fechar qualquer orçamento, pesquise sobre as empresas e escolha não só pelo menor preço, mas também pelos materiais utilizados e pela qualidade do serviço. Veja quem ela já atendeu e, se possível, conheça o resultado final da obra.

2. Prepare um cronograma

Crie uma agenda com o planejamento de todas as manutenções e reparos que devem ser feitos durante o ano. Assim, o síndico pode programar melhor o orçamento e estar preparado para possíveis imprevistos. Pegue os orçamentos de anos anteriores para servir como base para essa previsão.

3. Monitore cada equipamento e área

Para garantir que o planejamento funcione e seja mantido ano após ano, crie pastas sobre cada um dos equipamentos e áreas do condomínio. Assim, é possível analisar os custos de cada um e prever quando a manutenção será necessária ou não.

Para esses documentos, considere o seguinte:

  • fachadas: a lavagem da fachada é recomendada a cada 5 anos;
  • áreas de lazer: lembre-se do tratamento da piscina e siga as recomendações dos fabricantes, pois são variáveis. Para o playground, verifique de três em três meses e tome cuidado especial na época de férias escolares. Salões de festas, academia, quadra e churrasqueira devem ser verificados mensalmente;
  • caixa d’água: obrigatoriamente, a limpeza deve ser feita a cada ano. Mas o recomendado é fazê-la a cada semestre — principalmente para evitar problemas na tubulação do prédio;
  • gás: fique atento ao valor da conta. Se o mesmo mudar abruptamente, é sinal de vazamento. Independentemente disso, contrate um técnico a cada ano;
  • sistema elétrico: verifique o sistema elétrico do condomínio a cada seis meses. Isso pode ser feito por meio de uma empresa especializada que verificará aquecimento ou mau contato nos fios e corrosão, por exemplo.

Seguindo esses cuidados, ficará muito mais fácil preservar as áreas comuns do condomínio e, consequentemente, agregar valor tanto a seu trabalho na administração quanto ao imóvel. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais para conscientizar os moradores sobre prazos e a importância da manutenção!

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